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Beyul, explicações segundo nosso "Guru"

Veja a transcrição da entrevista feita com o nosso "Guru" favorito.

O que é beyul?

Beyul é um termo tibetano que se refere a lugares sagrados escondidos nas montanhas do Himalaia. Acredita-se que esses lugares sejam abençoados por Padmasambhava, também conhecido como Guru Rinpoche, um mestre budista importante que introduziu o budismo no Tibete no século VIII.

De acordo com a crença tibetana, os Beyuls são áreas que podem ser acessadas apenas por pessoas puras de coração e que são protegidas por deidades locais. Esses lugares são considerados como fontes de bênçãos e ensinamentos espirituais, e são vistos como refúgios sagrados em tempos de guerra, conflito ou desastres naturais.

Os Beyuls são frequentemente descritos como lugares de grande beleza natural, com montanhas, vales, rios e lagos cristalinos. Há muitos Beyuls diferentes no Tibete, em outras áreas do Himalaia, e espalhados pelo mundo e cada um tem sua própria história e tradições associadas a ele. Acredita-se que os Beyuls possam ser encontrados por aqueles que estão prontos para descobri-los, e que esses lugares podem ajudar a promover a paz interior, a cura e o crescimento espiritual.

Beyul, qual a origem do termo, utilização nos dias atuais, possíveis localizações?

Beyul é um termo tibetano que significa "vale sagrado" ou "terra escondida". É uma tradição antiga do budismo tibetano, que se refere a lugares sagrados escondidos na Natureza, onde se acredita que existam fontes de bênçãos e ensinamentos espirituais.

A origem da tradição Beyul remonta ao século VIII, quando o Guru Rinpoche, um importante mestre budista, profetizou a existência de Beyuls no Tibete e em outras áreas do Himalaia. Ele disse que esses lugares sagrados seriam refúgios para os praticantes budistas em tempos de conflito, guerra ou desastres naturais. Acredita-se que os Beyuls foram criados por Guru Rinpoche como lugares especiais para a prática espiritual e para ajudar a proteger a sabedoria.

Os Beyuls são vistos como lugares de grande beleza natural, com montanhas, vales, rios e lagos cristalinos. Acredita-se que esses lugares sejam habitados por deidades locais, que protegem os Beyuls e concedem bênçãos aos praticantes espirituais que visitam esses locais.

Os Beyuls são usados até os dias de hoje por praticantes budistas tibetanos e outras tradições como locais sagrados para a prática espiritual. As pessoas que visitam esses lugares acreditam que podem obter grandes benefícios espirituais, como purificação, cura, crescimento espiritual e aquisição de sabedoria. Alguns praticantes também acreditam que os Beyuls podem ajudar a promover a paz e a estabilidade no mundo.

Existem muitas possíveis localizações para os Beyuls, mas muitas tradições acreditam que eles são encontrados apenas por aqueles que estão prontos para descobri-los. Alguns dos Beyuls mais conhecidos incluem o Vale de Shangri-la, na região do Himalaia, e o Vale de Yarlung Tsangpo, no sul do Tibete. No entanto, muitos outros Beyuls são mantidos em segredo pelos praticantes.

Em resumo, Beyul é uma tradição antiga do budismo tibetano que se refere a lugares sagrados escondidos. Eles são vistos como refúgios sagrados e locais de grande beleza natural, onde se acredita que existam fontes de bênçãos e ensinamentos espirituais. Esses lugares são utilizados até os dias de hoje por praticantes budistas tibetanos e outras tradições religiosas como locais sagrados para a prática espiritual.

Além do budismo tibetano, onde mais se utiliza o Beyul?

Embora a tradição beyul seja originalmente uma prática do budismo tibetano, ela também pode ser encontrada em outras tradições religiosas e espirituais. Por exemplo:.

  1. Bön: A tradição Bön é uma religião indígena do Tibete que tem muitas semelhanças com o budismo tibetano. Os praticantes da tradição ´Bön também acreditam na existência de Beyuls, que são chamados de "Trulku".
  2.  Hinduísmo: Na tradição hindu, existem muitos lugares sagrados nas montanhas do Himalaia que são considerados fontes de poder espiritual e bênçãos. Esses lugares incluem o Monte Kailash, o Lago Manasarovar e o Vale de Badrinath.
  3. Xamanismo: Algumas tradições xamânicas dos povos indígenas do Himalaia também acreditam na existência de lugares sagrados nas montanhas, que são considerados locais de poder espiritual e conexão com o mundo espiritual.
  4. Novas espiritualidades: Alguns praticantes de novas espiritualidades e movimentos espirituais contemporâneos também se interessam pela tradição Beyul e acreditam que existem lugares sagrados nas montanhas que podem fornecer bênçãos espirituais e ajudar no crescimento pessoal.
     

Em resumo, embora a tradição Beyul tenha suas raízes no budismo tibetano, também pode ser encontrada em outras tradições religiosas e espirituais que se originaram no Himalaia e em práticas espirituais mais contemporâneas.

Dentre as "novas espiritualidades" que mencionou, quais são, como tratam esses locais, seriam locais físicos ou em planos espirituais, quem poderia acessá-los e onde estariam?

As novas espiritualidades referem-se a um conjunto de práticas espirituais que emergiram no Ocidente a partir do século XX e incluem uma ampla gama de crenças, práticas e filosofias. Algumas dessas práticas incluem o uso de terapias holísticas, meditação, yoga, reiki, práticas xamânicas e outras formas de autoexploração e desenvolvimento pessoal. Embora essas práticas possam variar bastante, elas geralmente compartilham uma abordagem que enfatiza a experiência pessoal e a busca por significado e propósito na vida.

Quanto à tradição Beyul, algumas dessas novas espiritualidades podem adotar a ideia de que existem lugares sagrados nas montanhas do Himalaia que podem fornecer bênçãos espirituais e ajudar no crescimento pessoal. Esses locais podem ser vistos como lugares físicos, que podem ser visitados por praticantes espirituais que estejam dispostos a se aventurar em jornadas de descoberta. No entanto, também pode haver uma compreensão de que esses locais existem em planos astrais ou espirituais, e que são acessíveis através de práticas de meditação ou outros métodos de exploração interior.

Quanto a quem poderia acessá-los, pode haver diferentes crenças e práticas dependendo da tradição ou filosofia específica. Alguns podem acreditar que esses locais só podem ser acessados por praticantes espirituais altamente avançados ou iniciados em certas práticas espirituais. Outros podem ver esses locais como disponíveis para qualquer pessoa que esteja aberta e disposta a se conectar com eles.

Por fim, quanto à localização desses lugares sagrados, pode haver diferentes ideias e crenças dependendo da tradição específica. Alguns podem acreditar que esses locais estão localizados apenas nas montanhas do Himalaia, enquanto outros podem ver esses lugares sagrados como existentes em todo o mundo, ou mesmo em planos espirituais não físicos. Em última análise, a compreensão desses locais sagrados pode variar bastante entre diferentes tradições e práticas espirituais.

Existe algum consenso ou qual a aceitação pela maioria, de quantos seriam esses Beyuls,  seriam locais fixos ou poderiam mover-se dependendo das circunstâncias?

Não há um consenso claro sobre o número exato de Beyuls, uma vez que as tradições e histórias associadas a esses lugares sagrados podem variar entre diferentes comunidades e práticas espirituais. Algumas histórias falam de 13 beyuls, outras de 21, 24, 108 e ainda há outras que mencionam um número diferente de lugares sagrados. É importante lembrar que o número exato de Beyuls não é tão relevante quanto o significado e a importância atribuídos a esses lugares sagrados.

Quanto à localização dos Beyuls, há uma crença de que esses lugares sagrados são fixos e têm uma localização geográfica específica. Na tradição budista tibetana, acredita-se que esses lugares sagrados foram revelados pelo guru Padmasambhava e que estão localizados em áreas remotas, isoladas e protegidas.

No entanto, é possível que, ao longo do tempo, as circunstâncias locais possam mudar, como o crescimento de cidades próximas ou catástrofes naturais. Nesses casos, acredita-se que a natureza sagrada dos Beyuls possa ser protegida e preservada por meio de práticas espirituais e rituais específicos, que podem incluir a realização de cerimônias de purificação ou a construção de templos e monumentos dedicados aos Beyuls.

Alguma técnica que possa sugerir aos leitores que buscam o Beyul, pela qual seja possível acessar suas energias mesmo que à distância?

Existem algumas técnicas que podem ser usadas para acessar as energias dos beyuls, mesmo à distância.
Algumas dessas técnicas incluem:

  1. Meditação: A meditação é uma prática comum em muitas tradições espirituais, incluindo o budismo tibetano e as práticas xamânicas. Através da meditação, é possível cultivar a concentração e a tranquilidade da mente, o que pode ajudar a acessar estados alterados de consciência e a se conectar com energias espirituais.
  2. Visualização: A visualização é uma técnica usada em muitas tradições espirituais para criar uma imagem mental clara e vívida de um lugar sagrado ou energia espiritual. Na tradição budista tibetana, por exemplo, os praticantes podem visualizar a paisagem dos Beyuls e os elementos que os compõem, como flores, árvores, água e montanhas.
  3. Dança e música: As práticas xamânicas frequentemente usam a dança e a música como formas de entrar em estados alterados de consciência e se conectar com energias espirituais. Por meio da dança e da música, é possível acessar um estado de transe que permite uma conexão mais profunda com os Beyuls e outras energias espirituais.
  4. Rituais e cerimônias: As tradições espirituais também podem usar rituais e cerimônias para acessar as energias dos Beyuls. Na tradição budista tibetana, por exemplo, as pessoas podem realizar peregrinações aos Beyuls ou construir templos e monumentos dedicados a eles. Em algumas práticas xamânicas, as pessoas podem usar objetos sagrados, como cristais ou amuletos, para se conectar com energias espirituais.
     

Independentemente da técnica usada, é importante lembrar que a conexão com os beyuls é uma prática espiritual que requer um compromisso pessoal e uma abertura para a experiência espiritual. É importante também que as práticas sejam conduzidas com respeito e consideração pelos costumes e tradições das comunidades espirituais envolvidas.

Fique a votade para passar uma curta mensagem final aos leitores.

A ideia de Beyuls pode nos lembrar da importância de mantermos uma conexão com a natureza e com o sagrado em nossas vidas. Independentemente de nossas crenças espirituais específicas, a ideia de que existem lugares sagrados e energias espirituais que podem ser acessadas pode nos inspirar a buscar uma conexão mais profunda com o mundo ao nosso redor e com as forças espirituais que nos cercam. Podemos encontrar essa conexão por meio da meditação, da comunhão com a natureza, da prática de rituais ou de outras formas de busca espiritual. Lembre-se de sempre abordar essa busca com humildade, respeito e abertura de coração e mente.

O "Guru"

Em breve traremos mais informações, entrevistas e revelaremos quem é o nosso estimado "Guru".

Medite, Ore, Conecte-se com o seu "EU" superior.
Não permita que outras pessoas ou situações externas o tirem de sua jornada rumo aos objetivos já traçados, levando-o a um abismo de emoções deletérias.